Acho que interrupção é uma boa forma de dar início a este blog; voluntária porque tenho vontade de o fazer. Quanto à estupidez, é porque a abomino.
Não trago de momento a intenção de linkar outros blogs, embora tenha muitos que visito com gosto, mas cansa-me a troca de visitas como pagamento, sobretudo as de quem usa as caixas de comentários apenas com o intuito de dizer que esteve presente. Aborrecem-me as obrigações de cortesia e a banalidade. Na maior parte dos casos, os internautas lêem os posts de uma penada, sem terem o cuidado de prestar a atenção que um texto literário merece. Este meio de comunicação, livre por excelência, é muitas vezes torpemente utilizado. A interactividade perde-se por meandros perfeitamente desnecessários e foge ao propósito que eu pretendo, que é simplesmente o de poder dar livre expressão às palavras, aos pensamentos, à criatividade, sujeitos apenas à disposição que me mover ao longo da minha presença por aqui.
Se não der prazer aos que aleatorimente aqui vierem parar e que não queiram regressar, isso será compreensível. Porém, cansei-me da fidelidade a uma linha editorial. Apetece-me muitas vezes produzir textos completamente díspares sem ter que estar com preocupações sobre as características dos leitores. Não quero alimentar expectativas, seguir linhas de coerência e ter que manter esse espartilho apertado.
Este, pois, pretendo que seja um espaço livre, onde possa experimentar a liberdade das várias escritas sem preconceitos do gramaticalmente correcto, do insipientemente instituído, da identidade autoral confundida com a identidade pseudónima. Onde possa dar a palavra às minhas vozes interiores de alegria, de cansaço, de amor e desamor, do masculino e do feminino, do que, enfim, a literatura tange de universal e nos rende seres além-biológicos.
Quero aqui ser um ente literário; que seja a escrita a despertar reflexão, paixões ou ódios - mas nunca dirigidos à pessoa por detrás das letras.
A caixa de comentários estará à disposição, sem restrições de anonimato, ou senhas de confirmação pidescas. Contudo, reservo-me a prerrogativa de apagar os comentários que considerar irrelevantes ou que nada acrescentem. Em suma: fazer valer a tal interrupção voluntária da estupidez.
Serão sempre bem-vindos os que estiverem para lá do bem e do mal e de más relações com o preconceito!
ive
Não trago de momento a intenção de linkar outros blogs, embora tenha muitos que visito com gosto, mas cansa-me a troca de visitas como pagamento, sobretudo as de quem usa as caixas de comentários apenas com o intuito de dizer que esteve presente. Aborrecem-me as obrigações de cortesia e a banalidade. Na maior parte dos casos, os internautas lêem os posts de uma penada, sem terem o cuidado de prestar a atenção que um texto literário merece. Este meio de comunicação, livre por excelência, é muitas vezes torpemente utilizado. A interactividade perde-se por meandros perfeitamente desnecessários e foge ao propósito que eu pretendo, que é simplesmente o de poder dar livre expressão às palavras, aos pensamentos, à criatividade, sujeitos apenas à disposição que me mover ao longo da minha presença por aqui.
Se não der prazer aos que aleatorimente aqui vierem parar e que não queiram regressar, isso será compreensível. Porém, cansei-me da fidelidade a uma linha editorial. Apetece-me muitas vezes produzir textos completamente díspares sem ter que estar com preocupações sobre as características dos leitores. Não quero alimentar expectativas, seguir linhas de coerência e ter que manter esse espartilho apertado.
Este, pois, pretendo que seja um espaço livre, onde possa experimentar a liberdade das várias escritas sem preconceitos do gramaticalmente correcto, do insipientemente instituído, da identidade autoral confundida com a identidade pseudónima. Onde possa dar a palavra às minhas vozes interiores de alegria, de cansaço, de amor e desamor, do masculino e do feminino, do que, enfim, a literatura tange de universal e nos rende seres além-biológicos.
Quero aqui ser um ente literário; que seja a escrita a despertar reflexão, paixões ou ódios - mas nunca dirigidos à pessoa por detrás das letras.
A caixa de comentários estará à disposição, sem restrições de anonimato, ou senhas de confirmação pidescas. Contudo, reservo-me a prerrogativa de apagar os comentários que considerar irrelevantes ou que nada acrescentem. Em suma: fazer valer a tal interrupção voluntária da estupidez.
Serão sempre bem-vindos os que estiverem para lá do bem e do mal e de más relações com o preconceito!
ive
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